Almanaque

O teorema da rota colorida

O problema da rota colorida foi apresentado em 1970 pelos matemáticos Benjamin Weiss e Roy Adler . O objetivo consistia em descobrir um conjunto de regras que garantissem que sempre se chegasse a um determinado destino, independentemente do ponto de partida. No mundo real, isso corresponderia a você pedir, a um amigo, qual o caminho para chegar à sua casa e, em vez disso, ele lhe desse um conjunto de regras tais que você sempre ia chegar lá, não importa o lugar de onde saísse.

Trahtman conseguiu resolver o problema para a situação particular da figura. Se você escolher um círculo qualquer e for seguindo na direção das setas, sempre escolhendo a sequência azul-vermelho-vermelho, azul-vermelho-vermelho …, você vai acabar chegando no círculo amarelo. Analogamente, independentemente do ponto de partida, qualquer rota montada com sequências azul-azul-vermelho levará ao círculo verde. Trahtman demonstrou que para todas as configurações que obedeçam a estrutura de círculos e flechas como as da figura, é possível descobrir uma regra de sequência de links que garantirá chegar ao destino desejado, de qualquer lugar que se parta. Nossas fontes foram o Blog de los Correcaminos. e Wikipedia.

Ampelmänchen

Ampelmänchen significa “homenzinho do semáforo” em alemão. Assim é chamado o símbolo utilizado no foco de pedestres da antiga Alemanha Oriental. Enquanto o “homenzinho” vermelho abre os braços sinalizando que os pedestres devem esperar, o “homenzinho” verde avança confiantemente para indicar que já podem atravessar a rua. A diagramação dos dois símbolos é padronizada e é bastante semelhante à adotada em outros países. Antes da reunificação da Alemanha, cada lado utilizava figuras diferentes. A Alemanha Ocidental empregava uma silhueta bastante estilizada, sem nenhum traço particular, nos moldes da maioria dos países. Já a Oriental usava esse “bonequinho” com chapéu, deixando bem claro tratar-se de uma figura masculina.

Após a reunificação, em 1990, tentou-se estender o desenho ocidental para toda a Alemanha, o que provocou veementes protestos do povo oriental, que não se conformava em perder o símbolo a que estavam acostumados, chegando ao ponto de ser adotado pelo movimento Ostalgie (Nostalgia) como mascote do seu movimento. Os protestos tiveram êxito e o Ampelmänchen voltou a figurar nos focos de pedestre das ruas da Alemanha Oriental chegando, mesmo, a invadir alguns bairros de Berlim Ocidental.

O desenho foi criado em 1961 por Karl Peglau, psicólogo especialista em trânsito. Sua teoria era de que as pessoas respondem melhor aos semáforos quando apresentados com mensagens amistosas, em vez de sinais coloridos que só possuem significado devido a convenções acordadas. Entretanto, diz-se que Peglau temia, no começo, que a figura fosse rejeitada devido ao seu chapéu “pequeno burguês”. Em 2004, na cidade de Zwickau, o nosso herói ganhou uma companheira, a Ampelfrau (mulher do semáforo) que até hoje pode ser vista na cidade de Dresden. O texto foi traduzido da Wikipedia. As imagens também são de lá. Essa história também é contada num filminho muito bem feito que você pode acessar por aqui. Quem nos mandou ele foi nossa colega Denise Bittencourt

O trânsito e o arroz

O Departamento de Trânsito de Washington realizou uma experiência extremamente didática. Mediu quanto tempo demorava para um kilo de arroz conseguir passar por um funil em duas situações diferentes. Na primeira, o arroz era despejado todo de uma vez na boca do funil, enquanto que na segunda ele ia sendo despejado suave e continuamente. Adivinhem qual foi o resultado? Ao contrário do que muitos possam imaginar, o primeiro método foi muito mais lento do que o segundo. No último, o arroz demorou 27 segundos para ser escoado enquanto que no primeiro foram necessários 40 segundos, quase 50% mais demorado. Jogar violentamente o arroz só serviu para aumentar o atrito entre os grãos e criar impedância à fluidez.

O paralelo com o trânsito não é só figura de retórica. Se o número de veículos que se permite entrar numa via for só um pouco inferior à sua capacidade, será possível escoar no mesmo período de uma hora, por exemplo, um número muito maior de veículos do que se a demanda for superior à capacidade e se permitir que acesse a via sem nenhum tipo de controle. Esse é o princípio do ramp meter, muito utilizado em outros países e do qual não temos nenhum operando no Brasil. Aliás, nem nome para ele temos, ainda, por aqui.
Veja o detalhamento dessa experiência em “O trânsito explicado por grãos de arroz”.

Silhueta feminina liberada demais

A prefeitura de Uppsala está tendo de substituir a placa da esquerda, recém-instalada, pela mais tradicional do lado direito. Acontece que a nova placa exibe uma silhueta feminina que foi considerado “liberal”  demais pela população da cidade sueca. O pessoal cismou mais foi com os seios empertigados e com a saia curtinha, achando que  a mulher está sendo exibida como objeto sexual, etc., etc. E olha que Uppsala é uma cidade predominantemente universitária. Mais informações em The Local.

Multando elefantes

Nosso fotógrafo internacional, Pedro Szasz, tirou esta foto em Ahmedabad, Índia. Perguntamos qual era a altura da coluna que segurava a placa, mas até agora não obtivemos resposta.

Primeiro sinal de trânsito português


Este é o primeiro sinal de trânsito de Portugal. Data de 1686. E para quem não percebe, como eu, o português antigo, informa que o coche que vem de cima perde prioridade em relação ao coche que vem de baixo. Desde logo, porque é mais fácil fazer descer um coche com cavalos a puxar, de marcha a trás, do que por um cavalo a fazer força para trás a subir.

Este sinal foi colocado pois os cocheiros nunca queriam ceder a prioridade e chegou a haver lutas com feridos e mortos. Assim, o Rei D. Pedro II mandou colocar essa placa, que veio dirimir mais conflitos. Será que é mesmo mais fácil parar os cavalos na descida do que na subida? Essa placa ainda existe, e situa-se em Alfama, na Rua do Salvador, ao lado do nº 26. Infelizmente por cima de uma caixa de eletricidade. Imagem extraída de http://amar-alfama.blogspot.com/2007/06/1-sinal-de-transito-de-portugal.html de onde, também, foi adaptado o texto.

Bizarrices legais
Três anos de cadeia

Esta é a pena para quem for pego dirigindo no Vietnã sem uma carteira de habilitação emitida no país. O documento internacional não é aceito. É melhor, então, nem pensar em pegar no volante no país asiático.

Aceno enganador

Nas estradas da África do Sul, o motorista é obrigado a parar se houver um grupo de animais (ovelhas, cabras, vacas, cavalos e até avestruzes) na pista ou próximo dela. Até aí, tudo bem. O problema é que, se um pastor acenar para o motorista e este não parar, a multa de US$ 500 é aplicada também. De acordo com a lei sul-africana, este aceno sinaliza que há animais nas proximidades.

Vingança do pedestre

No Japão, o motorista engraçadinho ou desatento que passar numa poça d’água, e molhar os pedestres na calçada, paga multa (merecida!) de US$ 65.

Conversão esquisita

Em Melbourne, na Austrália, vários cruzamentos obrigam o motorista que quer entrar à direita a ficar na faixa da esquerda e aguardar para passar na frente dos outros para a conversão. A multa para os infratores é de US$ 75.

Sexo no carro

Algumas cidades norte-americanas têm legislação específica para quem quiser namorar dentro do carro. Em Couer d’Alene, no Idaho, se um policial notar que um casal está transando dentro do carro, ele deve buzinar três vezes e esperar dois minutos antes de se aproximar do veículo. Já em Nova Jersey, o casal pode ser preso se acionar acidentalmente a buzina enquanto faz sexo no carro. Na cidade de Carlsbad, Novo México, relações sexuais dentro do carro são liberadas, mas o veículo deve ter cortinas.

Matéria transcrita do Portal Terra. Imagem ciscada em DiElefante.

Os miliários romanos

A imagem é a de uma réplica de um miliario na Via Claudia Augusta perto de Unterdiessen, na Alemanha. Um miliario ou pedra miliar (procedente do latín miliarius) era uma coluna cilíndrica, oval ou paralelepípeda que se colocava no borde da calçadas romanas para assinalar as distâncias a cada mil passus (passos duplos romanos) isto é, a cada milha romana, o que equivale a uma distância de aproximadamente 1.481 metros. Costumava ser de granito com base losangular ou quadrada e media entre 2 e 4 m de altura, com um diâmetro de 50 a 80 cm.

Os primeiros miliarios conhecidos datam do período final da República romana, mas a imensa maioria dos conservados até hoje foram realizados no Alto Império e, em menor medida, nos séculos III e IV. A maior parte dos miliarios levava inscrições gravadas, dependendo da importância da calçada ou da cercania ou afastamento de Roma, ou das cidades de origem e destino. A inscrição constava sempre de uma série de partes bem definidas:

1º O título completo do imperador baixo cujo mandato se construía ou modificava a calçada, ou seja, o pavimento.
2º A distância até Roma ou a localidade mais importante da via.
3º O governador ou a unidade militar responsável pelas obras na calçada.
4º A expressão refecit ou reparavit se tratava-se de uma obra de manutenção da via.

No século IV, os miliarios perderam sua função indicativa, transformando-se em um elemento de propaganda política dos imperadores. No ocidente do Império, os últimos miliarios foram realizados em nome dos imperadores Teodosio I, Honorio e Arcadio. Com as invasões bárbaras e a desintegração do Império, a construção de miliários foi abandonada.

Na parte oriental do Império, as vias continuaram a ser mantidas até o século VI, mas foram ficando cada vez mais raros até deixar de ser erigidos completamente, principalmente porque ao serem escritos em latím, não tinham sentido para uma população que não falava essa língua. O texto e as imagens foram recolhidos em http://pt.wikilingue.com/es/Miliario.

Velocidade máxima (km/h)

Albânia
Argentina
Austrália
Áustria
Azerbajistão
Bélgica
Bósnia-Herz.
Brasil
Bulgária
Canadá
China
Hong-Kong
Chile
Costa Rica
Croácia
Rep. Checa
Dinamarca
Estônia
Finlândia
França
Alemanha
Grécia
Hungria
Índia
irã
Israel
Itália
Japão
Líbano

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40-60
50

Liechtenstein
Luxemburgo
Malásia
Malta
México
Holanda
Nova Zelândia
Noruega
Paquistão
Polônia
Portugal
Rússia
Sérvia
Cingapura
Arábia Saudita
África do Sul
Espanha
Suécia
Suíça
Taiwan
Tailândia
Turquia
Ucrânia
UK
Est. N. Iorque
Venezuela
Vietnam
Zimbabwe

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48
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Stremnaya – a Rodovia da Morte

Sergio Barnabé nos dá mais essa dica. Stremnaya – a Rodovia da Morte fica nas montanhas bolivianas. Só uma coisa: por que uma estrada boliviana se chama “stremnaya”?

A foto, Stremnaya_road_of_death_picture_2, é de jsmenezes e foi pinçada no www.flickr.com

Liber Albus

Para amenizar o problema dos congestionamentos de trânsito, as cidades inglesas da Idade Média tentavam limitar, por meio de leis e pedágios, onde e quando os comerciantes podiam vender suas mercadorias. A entrada de carroças pesadas em muitas cidades era proibida porque danificavam as pontes e as estradas. O Liber Albus, o livro que regulamentava as atividades públicas em Londres no século XV, proibia “… um condutor de dirigir sua carroça mais rapidamente quando ela estiver descarregada do que quando estiver carregada”. A multa era de 40 centavos ou de “ter seu corpo aprisionado sob a autoridade do prefeito”. Em vez de guinchar o veículo, guinchavam o condutor. É uma ideia. Fonte: Por que dirigimos assim? Livro de Tom Vanderbilt, traduzido por Cristina Yamagami.

Carroça x Bonde

Aí temos uma colisão que aconteceu no dia 7 de Maio de 1946, nas esquinas da Av. Brasil e R. Colombia, em São Paulo. Pelo jeito, os burros não ficaram muito preocupados com a batida. Talvez já estivessem acostumados.

Mais uma contribuição do colega Willy Lin. 

Placa virtual

Na entrada do túnel australiano Sydney Harbour Tunnel, a empresa Laservision instalou um dispositivo inédito, denominado Softstop, que sinaliza a proibição de acesso quando ocorre algum problema grave no seu interior. Existem reservatórios de água que são abertos de forma controlada a fim de criar uma cortina de água bem na frente da entrada. Esse controle é tão sofisticado que permite que tal cortina funcione como se fosse uma tela formada por pixels posicionados nos locais exatos.

Nessa cortina de água & tela, utilizando tecnologia laser, é projetada a imagem gigante da placa (STOP). A mensagem fica exatamente no caminho dos motoristas e não num campo de visão periférica como ocorre nas soluções tradicionais. O veículo que prosseguir mesmo assim vai, literalmente, atravessar a placa STOP. Uma vantagem adicional é permitir a passagem dos veículos de emergência que precisam socorrer o incidente dentro do túnel. Fonte: http://ats.business.gov.au/ATSCM .

Semáforo de 1940

A foto em questão mostra um semáforo paulistano da década de 40. O policial está operando o semáforo com apenas dois focos no cruzamento da Av. São João com a Rua Líbero Badaró.

A foto é da famosa fotógrafa Hildegard Rosenthal, uma das pioneiras do fotojornalismo brasileiro, que registrou paisagens e cenas urbanas de diversas cidades, tipos humanos e retratos de personalidades do meio cultural e artístico de sua época. Mais de 3.000 de seus trabalhos podem ser vistos no acervo do Instituto Moreira Salles, de onde essa foto foi pinçada.

Vale a pena conhecer o acervo de fotografias do Instituto Moreira Salles.

A Árvore-Semáforo

Na região leste de Londres encontramos três árvores juntinhas. Duas são prosaicos plátanos londrinos. A terceira é uma Árvore-Semáforo (Traffic Light Tree). Em 1999, o artista Pierre Vivant resolveu substituir um terceiro plátano que estava morrendo por um substituto semafórico que mede oito metros de altura e possui 75 grupos semafóricos controlados por computadores. Diz o artista: “A escultura reconstrói os plátanos naturais da paisagem, enquanto a mudança padronizada das luzes revela e reflete o eterno ritmo das atividades domésticas, financeiras e comerciais da região em que está instalada“.

Extraído do site Inspiration Line. Dica do colega Willy Lin.

Países que usam a mão inglesa

Trouxemos da Wikipédia a relação dos países que preferem andar pela esquerda. Se você quiser visitar a página original, vá para http://pt.wikipedia.org/wiki e busque “sentido de circulação”.

África
África do Sul, Camarões, Ilhas Maurício, Malauí, Moçambique, Namíbia, Quênia, Suazilândia, Tanzânia, Zimbábue e Uganda

América Central
Bahamas, Barbados, Granada, Ilhas Cayman, Ilhas Virgens Americanas, Ilhas Virgens Britânicas, Jamaica, Santa Lúcia e Trinidad e Tobago

América do Sul
Guiana, Ilhas Malvinas e Suriname

Ásia
Brunei, Butão, Cingapura, Índia, Indonésia, Japão, Malásia, Maldivas, Nepal, Paquistão, Tailândia e Timor-Leste

Europa
Chipre, Irlanda, Malta e Reino Unido

Oceania
Austrália, Ilhas Salomão, Nova Zelândia e Papua-Nova-Guiné

Ensinamentos Atenienses

De acordo com os administradores de Atenas, na antiguidade, a largura das ruas de suas cidades era insuficiente, mas alargá-las seria inútil uma vez que o volume de tráfego tenderia a crescer. Assim, desde a antiguidade, já estava claro que privilegiar o veículo é um engano.

Mas, parece que também em planejamento de trânsito, ainda não somos capazes de assimilar os ensinamentos dos antigos gregos. Pescado em http://www.transitocomvida.ufrj.br/.

Reportagem de 1868 – instalação do primeiro semáforo no mundo

O jornal Engineer publicou, em 1868, uma reportagem sobre o primeiro semáforo instalado em Westminster, Londres e que era também o primeiro em termos mundiais.

A reportagem pode ser lida no site UK Road Signals que, aliás, vale a pena visitar.

A Lei da Bandeira Vermelha

Ao final do século XIX o surgimento do automóvel não foi exatamente bem recepcionado. Existiam fortes grupos de interesse, tais como os donos das estradas de ferro e das empresas de carruagens que eram contrários à novidade que os prejudicaria. Estes grupos conseguiram que fossem promulgadas leis contrárias ao estabelecimento do automóvel tomando como desculpa a questão da segurança.

A principal ação, nesse sentido, foi a Lei da Bandeira Vermelha (Red Flag Law), promulgada na Inglaterra em 1878.  Este decreto  obrigava que todo o automóvel fosse precedido de uma pessoa acenando uma bandeira vermelha, ou carregando uma lanterna à noite, para avisar os transeuntes sobre a aproximação da terrível máquina. Além disso, a velocidade não podia superar 6,4 km/h – a velocidade na qual o portador da bandeira vermelha era capaz de seguir à frente do carro. A lei, entretanto, teve vida curta e foi derrubada em 1896. Fontes do texto: Imagem: foto de RobTheRunt colhida no www.flickr.com

Primeiros caminhos

Segundo o historiador grego Heródoto (484-425 AC), os mais antigos caminhos de pedra foram construídos pelo faraó Queóps, no Egito, por volta de 2550 A.C. a fim de proporcionar uma superfície de rolamento para o transporte das imensas pedras destinadas à construção das pirâmides.

O primeiro automóvel de motor a explosão no Brasil

O primeiro automóvel de motor a explosão que o Brasil ganhou foi um presente de Santos Dumont. O brasileiro apaixonado por mecânica estava em Paris quando surgiram os primeiros carros. Não era fácil, em 1890, adquirir um carro: é ele que confessa no seu livro “Meus Balões”. Acabou, em 1891, comprando um Peugeot.

Santos Dumont trouxe esse carro para o Brasil, menos para usar do que para estudá-lo. Há um documento na prefeitura de São Paulo no qual Henrique, irmão de Santos Dumont é o automobilista pioneiro da capital bandeirante. Se Santos Dumont, nas suas experiências, não destruiu o Peugeot, o carro é o mesmo. De qualquer forma, credite-se a Henrique, morador em São Paulo, o pioneirismo do carro bandeirante. Fonte do texto: http://www.carroantigo.com/portugues/conteudo/curio_automovel_no_brasil.htm. Fonte da imagem: Wikipédia

Direitos iguais também nos semáforos

A Suécia está planejando utilizar a silhueta de uma figura feminina no foco de pedestres. As prefeituras foram liberadas para escolher o sexo de seus focos. A novidade já começou pela pequena cidade de Mariestad, ao sul do país.

A estrada do gelo

A rodovia Denison fica no noroeste canadense e liga Tibbitt a Contwoyto. Estende-se por 600 quilômetros na região ártica e é o principal acesso para as minas de diamante do Norte. É considerada uma das vias mais perigosas do mundo, pois 85 por cento da sua extensão apoia-se sobre lagos gelados. Quando ocorrem rupturas, os caminhões que por ela circulam são tragados pelo gelo. Normalmente só funciona de fevereiro a abril, os únicos meses em que a espessura da camada de gelo é capaz de suportar os caminhões articulados que chegam a 70 toneladas.

http://fogonazos.blogspot.com/2007/04/arctic-highway.html

Os primeiros semáforos europeus

Embora uma versão preliminar de um dispositivo semafórico já tivesse sido instalada em Hamburgo e em Paris em 1922, considera-se que a primeira sinalização semafórica europeia foi instalada na Praça Potsdamer de Berlim no dia 20 de outubro de 1924, numa tentativa de controlar os 20.000 veículos que circulavam pelo local, considerado o mais movimentado da Europa. Tratava-se de uma torre com 8,5 metros de altura com cinco faces laterais, erguida no centro da avenida. Em cada face estavam dispostas horizontalmente as lâmpadas verde, amarela e vermelha.   Um policial ficava sentado numa pequena cabine no alto da torre e trocava as indicações luminosas manualmente até que essa operação foi finalmente automatizada em 1926. Durante algum tempo outros policiais ainda permaneciam em solo para coibir os motoristas que não prestassem atenção na novidade.

A torre semafórica foi trazida dos Estados Unidos e era cópia de uma sinalização análoga já existente em Nova Iorque desde 1922. Aliás, esse tipo de solução já estava sendo utilizada em Nova Iorque desde 1918. Ela foi projetada por Jean Kramer e instalada pela Siemens. A torre da Praça Potsdamer permaneceu ativa até 1936, quando foi removida.

Em 1997 a Siemens construiu uma réplica da torre semafórica, próxima ao local original, apenas para efeito de demonstração, a fim de comemorar o 150º aniversário da companhia. Em 29 de setembro de 2000 essa réplica foi remanejada para o local em que se encontra atualmente. Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Potsdamer_Platz#Traffic_lights

Como iluminar um semáforo só com duas lâmpadas

Nos primeiros anos de sua existência, muitos semáforos norte-americanos eram instalados nas faces de uma torre quadrangular situada no centro do cruzamento, com cada face voltada para uma aproximação. Naquela época o foco amarelo ainda não tinha sido adotado. A aproximação Norte-Sul, por exemplo, recebia um grupo focal com o foco vermelho encima e o verde embaixo. Para a aproximação Leste-Oeste, essas cores eram invertidas. Existiam apenas duas lâmpadas dispostas uma encima da outra. Quando a de cima acendia, a direção Norte-Sul do exemplo tinha o vermelho iluminado enquanto a Leste-Oeste recebia o verde. Era uma solução simplória, mas garantia que não ocorresse verde conflitante e que não houvesse uma situação com verde de um lado e apagado do outro.

Em 1927, a American Society for Municipal Improvements recomendou que a posição das cores fosse padronizada, na configuração atual. Em 1930, o MUTCD regulamentou essa recomendação, que passou a ser obrigatória nos Estados Unidos.

A ponte mais alta do mundo

O Viaduto de Millau é uma enorme ponte estaiada que facilita a travessia do vale do rio Tarn, próximo de Millau, no sudoeste da França. Projetada pelo arquiteto inglês Norman Foster e pelo engenheiro francês Michel Virlogeux, é a mais alta ponte do mundo, com seus 343 metros de altura. Foi inaugurada em 2004.

A pista pesa 36.000 toneladas, e tem 2460 m de comprimento, com 32 m de largura por 4,2m de altura. Constitui a maior pista do mundo suportada por cabos . Os seis vãos centrais medem 342 m cada e os outros dois das pontas, 204 m cada. A pista de rodagem tem uma declividade de 3% do sul para o norte, com curvas suaves de 20 km de raio, o que dá aos motoristas excelente visibilidade dianteira. Comporta duas faixas de tráfego em cada sentido. A construção da ponte consumiu mais de 394 milhões de euros, além de outros 20 milhões para a construção de uma praça de pedágio. Os construtores financiaram a construção em troca da concessão do direito de recolher pedágio por 75 anos, até 2080. Entretanto se a concessão for excessivamente rentável, o governo tem a opção de assumir a ponte já em 2044.  

A construção consumiu 127.000 m3 de concreto, 19.000 toneladas métricas de aço para a estrutura e mais 5.000 toneladas métricas de aço pré-estirado para o estaiamento. Os construtores afirmam que a ponte tem uma vida útil estimada em 120 anos. Fonte: Wikipédia.

A ponte mais longa fica na China

A China possui a mais longa ponte sobre o mar do mundo, com 36,48 km sustentados por 5 mil pilares, unindo a cidade litorânea de Qingdao à ilha Huangdao. A ponte, que teve investimento de US$ 2,3 bilhões e levou quatro anos para ser construída, liga o centro da cidade ao seu subúrbio de Huangdao, nos dois lados da baía de Jiazhou. A nova ponte supera a da baía de Hangzhou, também no leste da China, que com 36 km era considerada a mais longa do mundo até hoje.
Há várias pontes sobre terra mais longas no mundo, sendo que as três primeiras também estão na China. A maior delas é um lance elevado do trem de alta velocidade Pequim-Xangai, de 164,8 km. Fonte: Terra

A avenida mais larga do mundo

Várias avenidas pretendem ser a mais larga do mundo, mas vamos ficar com a 9 de Julio, de Buenos Aires. Sua seção típica tem uma pista central com 12 faixas e duas pistas laterais com 3 faixas cada uma, perfazendo o total de 18 faixas de rolamento. Em alguns pontos esse número chega a 22! Alguns críticos não aceitam contabilizar as pistas laterais, pois antigamente eram vias independentes e, oficialmente, não são chamadas de 9 de Julio. Entretanto, sob o ponto de vista de função de trânsito, elas configuram claramente pistas laterais da principal, sendo  separadas dela por canteiros de 10 metros de largura, aproximadamente.

Há quem dê o primeiro lugar para o Eixo Monumental de Brasília, pois ocupa uma largura de 250 metros contra os 140 da 9 de Julio. Entretanto, o Eixo Monumental possui apenas 12 faixas de rolamento e sua enorme largura se deve ao enorme canteiro ajardinado entre elas. Acreditamos que, para escolher qual é a via mais larga, é mais correto considerar a largura útil da pista de rolamento do que o tamanho dos canteiros entre as pistas.

Sinalização gay

Mobiliário urbano do artista espanhol SpY, que está instalada na Plaza Chueca, em Madrid, tradicional ponto de encontro de homossexuais. O trabalho de SpY cuida de fazer a reapropriação dos elementos urbanos.

Figura do pedestre pelo mundo

A fotógrafa israelense Maya Barkai teve a ideia de compilar as figuras usadas nos focos dos pedestres em diferentes partes do mundo. Para isso pediu que fotógrafos de diversos países lhe mandassem fotografias de como era a figura em sua região. Com isso Maya conseguiu 99 personagens. O trabalho resultou na instalação “The Walking Man”, que foi exibida pela primeira vez em Nova Iorque e que vem sendo exibida em vários países desde então.
Mais detalhes podem ser vistos no Plataforma Urbana.

A patente do primeiro semáforo brasileiro

Wilson Ressutti teve um sonho em 1968 no qual avistou um semáforo “pendurado” em um cruzamento mostrando os tempos nos focos veiculares. Já no dia seguinte e pegou duas bacias da mãe e foi confeccionando seu invento todo artesanal.

Na realidade quis mostrar a possibilidade de exibir os tempos! Quando pronto, patenteou, saiu nos jornais da época (1969) e até encaminhou a outros países, mas sem retorno algum.   Dado ao fracasso das tentativas após alguns anos, foi levado à CET a qual efetuou pesquisas e concluiu que a velocidade teria aumentado muito no cruzamento com este dispositivo, pois os “Gersons” da vida, aceleravam ao invés de frear!! Ai parou de pagar a patente caindo no domínio público!!

Wilson Ressutti começou na GEMA equipamentos antipoluentes (exaustores de grande porte, centrifugas de partículas em suspensão, Lavadores de gases, torre de resfriamentos etc) no bairro do Ipiranga, com apenas 16 anos. Começou como ajudante geral mas se interessou pelos desenhos técnicos. Não chegou a fazer o segundo grau, mas depois de 45 anos ininterruptos trabalhando nesta única empresa, foi dispensado como vendedor técnico sempre estando em primeiro lugar nas vendas. Chegou a dar aulas gratuitamente a engenheiros deste setor, devido sua larga experiência sendo seu nome ainda respeitado neste ramo de atividades.

PARABÉNS Wilson por sua visão de futuro e que sirva de motivação para novas gerações.

Fonte: CET SP

Passarela ecológica

Essa passarela, sobre a State Route 14, em Vancouver, toma a forma simples e elegante do arco, que é considerado na cultura local como a representação do ciclo da vida. Os pedestres caminham por entre plantas nativas da floresta, retalhos da pradaria e obras-de-arte.

Em termos urbanísticos, o projeto preocupa-se em construir uma continuidade entre as paisagens de suas duas extremidades: a pradaria do planalto e a margem do rio.

Passagens

As passagens constituíram uma solução arquitetônica muito empregada em Paris, na primeira metade do século XIX. Eram construídas nos espaços vagos entre os imóveis, cujos donos apoiavam a nova solução, formando verdadeiros corredores exclusivos para pedestres.

As passagens eram cobertas por tetos de vidro sustentados por estruturas metálicas, tecnologia em franca evolução na época, e lembram bastante as nossas atuais galerias. Dos dois lados das passagens, iluminadas pela luz natural através do teto transparente, instalava-se o comércio, principalmente lojas chiques de tecidos que foram as precursoras dos futuros magazines. Rapidamente, tornaram-se cenários de encontro, de passeio e de status social. Naquela época não havia ainda o costume de passear pelas ruas que, por sinal, tinham calçamento irregular e péssimas condições de higiene. Nas passagens, inaugurou-se o hábito do passeio urbano tão difundido posteriormente. Foram, na verdade, as avós dos nossos modernos shopping-centers.

As fotos mostram a Passagem Choiseul, em Paris, e foram extraída da Wikipédia. O texto tomou por base o artigo “Paris, capitale du XIX siècle“, que analisa o livro Passagens, obra-prima de Walter Benjamin. A imagem de chamada encontra-se em Blogger.

Pontes submarinas

A foto mostra a ponte-túnel que transpõe o estreito de Oresund, ligando as cidades de Copenhague, na Dinamarca, e Malmo, na Suécia. A ligação é constituída por uma ponte que mergulha no mar e prossegue em túnel sob o solo marinho até chegar ao seu destino. A transposição entre a ponte e o túnel ocorre numa ilha artificial de 4 km de comprimento, denominada Peberholm. A idéia é permitir a passagem de navios sobre o túnel submarino, na região próxima à costa dinamarquesa.

A seguir, alguns sites enviados pelo colega Alê Francisco, onde os interessados nessas estruturas híbridas podem ampliar suas pesquisas.
e-farsas Wikipédia
Bridge-tunnel
Engenharia Civil na NET
Virginia Department of Transportation
Road to the Future

Beijos multados

Agora, na estação Warrington Bank Quay, Inglaterra, o beijo é proibido. É o que regulamenta a criativa placa ao lado. Tudo começou porque muitos casais que chegavam de táxi despediam-se com longos beijos na porta da estação de trem impedindo o trânsito dos outros veículos. A solução foi proibir manifestações mais calorosas na área de desembarque e criar um Beijódromo numa área reservada ao lado. Pelo jeito nossos amigos ingleses estão copiando a cidade de Kuala Lumpur, na Malásia, onde você vai ganhar um ano de cadeia se te pegarem beijando na rua ou em qualquer outro lugar público.

O que podemos acrescentar? Talvez que poderiam ter desenhado um beijo um pouco mais romântico. A imagem foi trazida do site Free Republic 

Moinho proibido

Onde será que é isso?

Rodízio Romano

Júlio César, ao tomar o poder em Roma, baniu o tráfego de rodas no centro da cidade durante o dia. Outra medida tentava disciplinar o trânsito na capital, permitindo apenas a circulação de veículos oficiais e daqueles pertencentes aos patrícios.

Tulipas de trânsito

Holambra é um município paulista na  microrregião de Campinas; foi fundada em 1991. Seu nome é formado pela junção de Holanda, América e Brasil. O município destaca-se como o maior centro de produção de flores e plantas ornamentais América Latina. Holambra é considerada oficialmente uma estância turística e anualmente promove a maior exposição de flores da América Latina: a Expoflora. Por isso, não é de estranhar que as placas de trânsito da cidade adotem a forma de tulipas, um dos seus principais produtos. As imagens nos foram enviadas pelo nosso fotógrafo oficial em Holambra: o Professor Cucci. O texto acima foi pinçado da Wikipédia.

Holambra 2
A maior faixa de pedestres

O enorme número de pedestres atravessando a Rua Xavier de Toledo, perto do Teatro Municipal em São Paulo, justificou a pintura de uma faixa com 28 metros de largura. Até prova em contrário, é a maior faixa de pedestres que existe.

A evolução das espécies


Comentário do Miguel Romeiro: “A evolução de algumas espécies e a decadência de outras.”

A vaga de estacionamento mais cara do mundo

Uma vaga de estacionamento privada foi vendida em dezembro deste ano por 300 mil dólares, cerca de 520 mil reais. Ela fica em Boston, nos Estados Unidos, e foi vendida depois que os moradores próximos da região começaram a brigar pelo direito de usar a vaga. A pessoa que comprou a vaga não quis ser identificada, mas comprou o caríssimo espaço mais pela localização do que pela comodidade: a vaga fica ao ar livre, sem cobertura. Tanto o texto como a imagem foram extraídos de Hype Science.

De onde vem o termo semáforo?

A palavra semáforo é de origem grega e é composta pelo prefixo sema, que significa sinal e foros, que no grego antigo quer dizer algo que leva, algo que transporta.

Portanto, a interpretação do termo semáforo é “algo que transporta sinais”.

As estradas mais incríveis do mundo

Esta apresentação foi montada por Ney Deluiz e merece ser apreciada. Veja por aqui.

Certo perdeste o rumo!

O Poeta Olavo Bilac e o abolicionista José do Patrocínio protagonizaram, no início do século passado, um dos primeiros acidentes de carro de que se tem notícia no Brasil. Segundo o jornalista Raimundo Magalhães Júnior, o acidente em que se envolveram foi o primeiro do Rio de Janeiro, então capital federal. Bilac (1865-1918), poeta parnasiano, foi um dos principais articulistas da “Gazeta de Notícias”, do Rio. Patrocínio (1853-1905), que era jornalista, fundou a Academia Brasileira de Letras. A única vítima desse acidente foi uma árvore, atingida pelo veículo guiado por Bilac – importado da França por Patrocínio, que também estava no carro.

“O primeiro carro, de Patrocínio, foi motivo de escandalosa atenção. Gente de guarda-chuva debaixo do braço parava estarrecida, como se tivesse visto um bicho de Marte ou um aparelho de morte imediata. Oito dias depois, o jornalista e alguns amigos, acreditando voar com três quilômetros por hora, rebentavam a máquina de encontro às árvores da rua da Passagem (Botafogo)”. Segundo descrição do repórter Magalhães Júnior, Bilac se gabava de ter sido o precursor dos acidentes de automóvel no Brasil, quando aprendia a dirigir com Patrocínio. Magalhães Júnior diz que o ano mais provável do acidente é 1901, porque em 16 de novembro desse ano o escritor Batista Coelho relatou o episódio no conto “O Automóvel”. Naquela época, ocupavam as vias do Rio os bondes e os tilburis (carros puxados por cavalo).

Em crônica publicada no jornal “A Notícia”, em 1905, Bilac descreve o primeiro automóvel do Rio como feio, pequenino, amarelo e que deixava um cheiro “insuportável” de petróleo no ar. “Quando havia pane, a garotada, formando círculos em torno do veículo, rompia em vaias”. Bilac continua: “Hoje, já os automóveis são dez ou doze; e já ninguém se deixa embasbacar pelo espetáculo dessas carruagens milagrosas, (…) mostrando o que será, daqui a poucos anos, quando a reforma do calçamento da cidade estiver ultimada”.

Anos 1930 – Trecho inicial da São João, antes de ficar isolado do restante da avenida com a abertura da Prestes Maia e o “Buraco do Ademar”.

Congestionamento dá desquite

Pesquisadores da Universidade Umea da Suécia analisaram cerca de dois milhões de entrevistas domiciliares e descobriram que o número de divórcios é 40% maior quando pelo menos um dos conjugues leva mais do que 45 minutos em sua viagem diária de carro. Eles também concluíram que o risco é maior nos primeiros anos em que as viagens longas ocorrem, mas começa a decrescer após cinco anos porque as famílias passam a se adaptar à situação.
Existe, ainda, uma longa série de estudos que comprovam vários problemas sofridos pelas pessoas que têm de realizar longas viagens rotineiramente. Um conjunto dessas pesquisas feitas na década passada foi compilada pelo site Slate e desenha um quadro assustador para os 3,5 milhões de suecos que são obrigados a longas viagens todos os dias.

Controlador de semáforos & Banco de rua

A Siemens da Inglaterra lançou, na Traffex 2009, uma nova solução para controladores semafóricos.

A nova versão vem sob a forma de um banco, onde as pessoas podem sentar-se e descansar normalmente. Dessa forma, em vez de ser mais um equipamento urbano a atravancar o caminho dos pedestres, o controlador passa a contibuir para seu bem-estar.

Mais detalhes na página da Siemens.

100 quilômetros de chineses congestionados

Em 14 de Agosto de 2010, obras de manutenção na Rodovia Pequim-Tibet, batizada recentemente como Badaling Expressway, iniciaram, talvez, o maior congestionamento já registrado na história do trânsito. Em 19 de Agosto, o congestionamento, formado principalmente por milhares de caminhões procedentes da capital chinesa, ultrapassou a marca de 100 quilômetros, entre Pequim e Huai’na, na Província de Heibei.

Fonte do texto e da foto tirada na “Expressway”: Global Times

10 ciclovias marcantes

Para manter a segurança dos ciclistas, é fundamental a construção de ciclovias em que carros e bicicletas coexistam em vez de competir. Nesse sentido e como de costume, algumas cidades ao redor do mundo saíram na frente, criando projetos que priorizam as ciclovias, o que traz mais segurança e um trânsito mais fluido.

O link do site EcoViagem nós leva a 10 soluções urbanas que priorizam o uso de ciclovias pelo mundo.

Um balde de água fria nos sinomotoristas

A empresa de ônibus chinesa Longxiang Public Bus Company, da província de Hunan, arrumou um jeito criativo de convencer seus motoristas a dirigir com mais cuidado. Bastou pendurar do lado deles um balde cheio de água. No final do dia o fiscal confere se o balde continua cheio (e o motorista sequinho). Como ninguém nasceu ontem, através de uma câmera de TV interna é possível checar se o sinomotorista não ficou completando o nível da água. A informação foi garimpada em Orange News.

Os primeiros semáforos paulistanos

Na década de 30 estavam sendo colocados os primeiros semáforos de trânsito na cidade de São Paulo. No mês de setembro de 1948, estava sendo instalado o décimo quinto semáforo na Rua Marques de Itu, esquina com a Rua Rego Freitas.  Essa instalação era de tanta importância que o governador, Adhemar de Barros, foi convidado para ser o padrinho da engenhoca, que para muitos era uma coisa do outro mundo. Tanto assim que foi motivo de cobertura de reportagem radiofonica. A Rádio Bandeirantes, deslocou o repórter José Carlos de Moraes, (Tico-Tico) juntamente com o técnico de som, Estevam Simões. Enquanto esperavam o governador, um motorista passou pelo semáforo no vermelho. Indagado pelo repórter sobre o que ia acontecer com o motorista que cometera a infração de trânsito, o guarda disse que nada, nem multa ele ia ter que pagar, porque ninguém ainda estava acostumado com aquele negócio. (Fonte de informação Milton Parrom. Programa memória Rádio Bandeirantes).
História contada por Mário Lopomo (mlopomo@uol.com.br) e recolhida no site VIVASP.com. A imagem é do blog São Paulo Urgente.

Semáforo de 1920

Este semáforo foi utilizado em Charlestone, Carolina do Sul, durante a década de 1920 e se encontra, atualmente, no Charlestone Historical Museum. Era o modelo Novalux produzido pela General Motors e, pela aparência, era bastante pesadinho.

A imagem e o texto têm por fonte o blog de Jennifer Hudson Taylor.

Trânsito misto

Outra imagem de Ahmedabad, cidade de 5 milhões de habitantes da Índia, tirada pelo nosso fotógrafo itinerante Pedro Szasz. Coitados dos pesquisadores que fazem contagem classificada por lá!

Caminhos incríveis

Tropeçamos com um incrível conjunto de fotos de caminhos na Internet. Veja por aqui.

Município chinês separa calçada para uso de celular.

Uma calçada de mais de 30 metros na cidade de Chongqing, na China, pode ser a primeira voltada para os viciados em celular no mundo: ela possui sinalizações para as pessoas que andam, distraídas, com os olhos colados nas telas. As informações são do The Telegraph. No local, existe uma linha que separa os pedestres sem celular e com celular. Na linha dos “viciados” há mensagens lembrando que estão ali por “sua conta em risco”, além de indicar obstáculos e outras informações básicas. Nela, a velocidade da caminhada pode ser reduzida. 

Autoridades chinesas disseram que as marcas feitas podem ajudar as pessoas a se lembrar de que é muito mais seguro não caminhar ao mesmo tempo em que usam seus celulares. E a calçada parece ter sido feita em um lugar ideal: cerca de 80% dos trabalhadores chineses (em uma pesquisa realizada com 10 mil) disseram ser “bastante viciados” em seus telefones. Fonte: Terra

Que tal um joguinho enquanto espera para atravessar?

O link abaixo é bastante divertido. Mostra um novo tipo de botoeira de pedestres na Alemanha. Você pode ficar jogando uma espécie de Pong contra alguém que está na botoeira do outro lado da rua. E assim o tempo passa mais fácil.

De onde veio a palavra “bonde”

A  palavra  bonde  surgiu  em 1879. Sua  origem  se  deve ao fato de que na época a passagem do CARRIL DE FERRO custava  200 Reis,  mas  não  existiam moedas ou cédulas deste valor em circulação.  A empresa  teve  a ideia de emitir bilhetes, em cartelas com cinco unidades, ao preço de um mil  reis.   Os  bilhetes, ricamente  ilustrados e  impressos  nos  Estados  Unidos, foram  logo denominados pela população  como  Bonds  (Bônus). Os  bilhetes  também  eram  utilizados  como  troco, e podiam ser convertidos em moeda corrente nos escritórios da empresa, ou  ser utilizados em  futuras viagens.
Não demorou muito para que o povo começasse a associar o bilhete ao nome do veículo.

Recolhido no site Equipe HobbyBus – http://inforum.insite.com.br/43393/glossarium/, A foto, Bonde no Largo das Neves, é de Ana Redig e encontra-se em www.flickr.com.

A arte de Hubert Blanz

Hubert Blanz é um artista alemão dedicado, dentre outras obras, a criar colagens de fotos de obras de engenharia, tais como estradas e aeroportos, a partir de imagens do Google Earth.

Aprecie em www.blanz.net/roadshow01.html toda a coleção Roadshow cujo tema são as estradas.

Robôs controlam o trânsito no Congo.

O robô faz a função do semáforo e possui uma câmera cujas imagens são transmitidas a uma Central, onde agentes de trânsito as analisam para multar eventuais infrações. Do jeito que nossos administradores gostam de aparecer, lançando mão de invencionices na sinalização, espero que nenhum deles veja essa matéria.

Veja o vídeo com mais informações clicando aqui.

Como estou dirigindo?

Oslaim Brito é técnico de trânsito e fotógrafo profissional. Juntar as duas coisas costuma dar imagens interessantes. 

Cuidado com nossos bêbados

As autoridades de trânsito de Pecica, na Romênia, desistiram de convencer o pessoal a parar de beber. Em vez disso estão instalando placas de advertência avisando: “Atenção – Bêbados”. E, pelo pictograma, o pessoal não só cambaleia pelas, ruas, não. Nossos amigos vão se arrastando de quatro, sem evidentemente abandonar a garrafinha. O prefeito Petru Antal se justifica numa entrevista ao Romanian Times: “Nossa cidade está localizada na fronteira e temos um grande volume de carros circulando por aqui. Mas, ao mesmo tempo, temos uma vida noturna intensa e as duas coisas não se dão muito bem juntas.”

Sinais de trânsito de uma civilização extinta?

Enigmáticas figuras incrustadas no deserto de Atacama, no norte do Chile entre Árica e Tocopilla, com mais de 200 metros de comprimento, intrigam cientistas e arqueólogos do mundo inteiro há décadas. Quem as fez? Com que propósito? Cruzando os áridos cerros do Vale de Azapa, de Chiza Suca, Tiliviche e Abra, a pé ou pelo ar, encontramos imagens grandiosas. Em meio ao deserto, surgem “linhas e pistas” (encontradas também em Nazca, Peru), figuras de “homens”, arranjos geométricos, animais da região, enigmáticos círculos, espirais, “flechas”, etc.

Um dos maiores especialistas no assunto, o prof. Luis Briones Morales, defende a ideia de que os geoglifos (escritos no solo, em grego), tenham sido monumentais sinalizadores indicando que o lar estava próximo, ou seja, estas formas do deserto indicariam aos viajantes de mil anos atrás, o caminho a seguir. Segundo o prof. Briones, os autores das imagens do deserto de Atacama teriam sido os tiwanacotas, que habitaram a região antes dos incas e dos europeus chegarem. A civilização tiwanaku controlou durante quinhentos anos uma região que englobava o oeste da Bolívia – onde ficava sua capital -, o norte do Chile e o noroeste da Argentina. Construíram complexos sistemas de irrigação e instituíram uma vasta rede de intercâmbio através do deserto com os povos da costa. Eram considerados pacíficos e de grande religiosidade. Desapareceram misteriosamente perto do ano 1000 d.C..

Segundo os estudos de Briones e outros colegas, como a antropóloga Persis Clarkson, da Universidade de Winnipeg, no Canadá, somos levados a crer que os geoglifos demarcam uma rede de estradas usadas por homens e lhamas, que cortou o deserto entre os anos 500 e 1500 da nossa era. No meio do deserto, água é algo raro e portanto difícil de se encontrar. Por isso, o caminho seria demarcado. Esta teoria explicaria o desenho de sapos e lagartos, animais sagrados associados à água, que foram encontrados em lugares onde havia chance de encontrá-la.

Problemas de trânsito na Roma antiga

A exemplo das capitais modernas, Roma antiga já sofria enormes congestionamentos. Tanto assim que César, o curator viarum, ou seja, o diretor de trânsito da época, proibiu o trânsito de carroças e carruagens em toda a cidade. As carruagens só podiam circular após as três da tarde. Exceção era feita para o transporte de materiais dos templos dos deuses, precaução bastante saudável, aliás. 

Adivinhem o que aconteceu quando implantaram essa regra? A mesma coisa que em nossas cidades modernas. Os veículos pesados passaram a rodar só à noite. Consequência: ninguém mais conseguia dormir. O poeta Juvenal, lá no Século II, reclamando do trânsito dos caminhões da época, se queixava: “Só quem tem muito dinheiro consegue dormir em Roma. O problema é o trânsito das carroças que passam por ruas estreitas e sinuosas e os rebanhos que param e fazem tanto barulho que nem um peixe conseguiria dormir”.

Fonte: Por que dirigimos assim? Livro de Tom Vanderbilt, traduzido por Cristina Yamagami.

A sinalização de trânsito e o rock

A faixa de pedestre mais famosa do mundo fica na “Abbey Road”, rua londrina que batizou o estúdio de gravação próximo e, também, o 12º disco dos Beatles, lançado em 1969. Desde então essa faixa de pedestres faz parte do roteiro de visitas dos beatlemaníacos.

Placa de contra-mão de 1940

A foto mostra um vendedor de frutas na esquina da ladeira Porto Geral com a rua 25 de Março em São Paulo na década de 40. Para nós, o maior interesse está na plaquinha escrita “CONTRA-MÃO”.

A foto é da famosa fotógrafa Hildegard Rosenthal, uma das pioneiras do fotojornalismo brasileiro, que registrou paisagens e cenas urbanas de diversas cidades, tipos humanos e retratos de personalidades do meio cultural e artístico de sua época. Mais de 3.000 de seus trabalhos podem ser vistos no acervo do Instituto Moreira Salles, de onde essa foto foi pinçada.

Um pequeno mal-entendido.

A autoestrada do Sul. Um congestionamento literário. Introdução de João Cucci Neto.